segunda-feira, 29 de abril de 2013

TIPOS DE CONTRAÇÃO


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           Classificação cinesiológica: Concêntrica, excêntrica, isométrica e dinâmica.
                       
    Comparação entre contração concêntrica e excêntrica:

  •     Do ponto de vista cinesiológico referem-se a: Aproximação das isenções e afastamento das inserções, respectivamente.


                 Do ponto fisiológico: 
                     Para fazer essa comparação foi necessários criar modelos:
              Faz-se um exercício que seja predominantemente concêntrico e outro, semelhante ao primeiros, mas que seja predominantemente excêntrico.
               Em um ambiente laboratorial: os testes podem ser feitos em:

  •       TRABALHO CONCÊNTRICO PREDOMINANTEMENTE: Bicicleta ergométrica.


Porém, não existe trabalho concêntrico puro, pois quando se contrai um músculo agonista, o antagonista desse, tem que alongar, e quando músculo alonga, ativa fuso -> reflexo miotático -> contração reflexa. Em qualquer situação onde há estiramento do músculo, o reflexo miotático é ativado. Isso quer dizer que se houver uma ação predominantemente concêntrica em um músculo, no seu antagonista vai haver alguma grau de atividade excêntrica, por reflexo miotático. Isso se chama CO-CONTRAÇÃO.


  • Quanto mais treinado for o indivíduo em um determinado gesto, menos ação de co-contração ele tem.


A musculatura pode ser adaptada em termos de função, e isso mexe na demanda muscular. Muitas vezes quando se tenta corrigir um determinado gesto, pode-se notar, que esse gesto “novo” demanda mais muscularmente que o gesto “errado” que ele (o paciente) vinha fazendo. Pode demorar um pouco para que ocorra esse ajuste, pois, por mais que estivesse errado, o músculo estava adaptado/ ajustado com o gesto anterior.

  •            TRABALHO EXCÊNTRICO PREDOMINANTEMENTE: (comparável ao da bicicleta)

Pedalando a bicicleta para trás, o trabalho continua concêntrico.

Para fazer a comparação, conecta-se um motor na bicicleta, resumidamente, para que, quando o indivíduo relaxar os pés no pedal, eles naturalmente vão para trás. Mas se houver força para frente, vai haver um movimento de freio do pedal, constantemente. Isso é contração excêntrica.


  •          Determinações/ mensurações necessárias:




  • Tanto o consumo de O2, quando o lactato são menores em trabalho excêntrico do que no trabalho concêntrico.
  •  A carga de trabalho máxima é maior no trabalho excêntrico do que no concêntrico.








  • O trabalho excêntrico apresenta uma demanda metabólica/ gasto energético menos que no trabalho concêntrico, portanto, tanto o consumo é menos, quanto a produção e a concentração de lactato são menores. E isso faz com que se tenha uma carga de trabalho máxima mais alta.



NÍVEIS DE CK: um dia anterior, no dia, um dia depois e dois dias depois do exercício.


  • Ck foi medida no sangue. É uma enzima que resulta a síntese e a degradação de Creatina Fosfato, ou seja, é uma enzima que está no músculo.


Ela está no sangue, então é porque a célula muscular rompeu, e ao romper, extravasou citoplasma, extravasou-se a enzima, e encontra-se uma maior concentração de enzima muscular no sangue. Não só enzima muscular, mas também mioglobina e troponina vão ser encontradas em níveis aumentados no sangue pós-exercício excêntrico. A justificativa para isso é que, lesão muscular, comprimento de célula e consequente extravasamento de líquido intracelular, consequentemente, aumento da CK.

  • Ck é um marcador. Se está aumentada é porque tem lesão.


  • Existe também CK mm (muscular esquelética), CK MB (muscular cardíaca) e CK BB (cerebral). Normalmente se a Ck total é medida, é porque há dúvida se há ou não lesão.


  •  O gráfico mostra que o trabalho excêntrico tem um potencial leviso; um potencial agressivo muscular maior que o trabalho concêntrico.


Uma vez que se tem a lesão em uma musculatura, ela vai ter que ser reconstituída iniciando um processo imunológico, cicatricial, a ponto de depois de alguns dias essa musculatura estar pronta para exercer as suas atividades. Ao longo desse tempo: ocorre o FENÔMENO DA DOR MUSCULAR TARDIA.

Quando se faz um exercício intenso, ou até mesmo um exercício diferente, no dia seguinte, às vezes após 48 horas, sente-se dor muscular (não é tendínea, nem ligamentosa). Isso é causado pelo processo inflamatório, decorrente de microtraumas que por sua vez, são decorrentes do exercício. Quanto mais treinamento excêntrico faz-se, mais dor muscular tardia vai haver.



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