quarta-feira, 20 de março de 2013

METABOLISMO



       A energia é algo capaz de realizar trabalho, ela pode ser transformada, porém nunca é perdida. Esse conceito é fundamental quando relacionamos  metabolismo ao exercício físico. Existem vários tipos de energia como: elétrica, luminosa, mecânica, química, nuclear e térmica, sendo essa a mais importante pois somos seres homeotérmicos (com temperatura constante). Na maior parte do tempo a temperatura corporal é maior que a ambiente, e por esse motivo estamos sempre perdendo calor. Porém existem mecanismos que revertem essa perda, como a conversão de energia química em energia térmica pelo metabolismo corporal, compensando esse sistema produzindo calor. 
        
      A conversão de energia ocorre principalmente no ser vivo. Esse possui todas as formas de energia, algumas em maior quantidade e outras em menor. A principal fonte de energia química para a vida é o ATP (Adenosina Trifosfato).
        
     A liberação energética é dada pela hidrólise de ATP (quebra), isso ocorre pela enzima ATPase formando ADP, Fosfato inorgânico e produzindo de 7 a 12 Kcal por mol. É necessária maior quantidade de energia na síntese de ATP (ADP+Pi) do que para a hidrólise do mesmo. As principais fontes para a ressíntese de ATP são: Creatina Fosfato, Glicose, Lipídios e proteínas.
        
     A Creatina Fosfato é um tripeptídeo (Peptídeo- sequência grande de aminoácidos que não são proteínas) e é formada no rim,essa vai para a corrente sanguínea e com isso para os tecidos (principal é o músculo esquelético). No início de um exercício há uma diminuição de ATP e com isso, um aumento de ADP que ativa a Creatina Quinase e a consequente quebra da Creatina Fosfato em Creatina + Pi, librando assim mais energia para a ressíntese de ATP (Figura 1).



                                                                      (Figura 1)




     

GRÁFICO: 

        

1- Ocorre uma queda na curva do ATP- No início do exercício ocorre a quebra do ATP , porém ainda não existe uma alta de ADP suficiente para que a creatina quinase quebre a creatina fosfato (CP) e libere energia para ressíntese de ATP.

2- Momento de Platô na curva do ATP- No momento em que o processo de ressíntese começa a ocorrer. Esse mantido pela diminuição da CP que regula a concentração de ATP.

3-  Diminuição da reserva de CP- ao mesmo tempo em que ocorre o Platô na curva de ATP. A CP não consegue mais manter o nível de ATP, ocorre a fadiga muscular, ou seja, a queda na curva do ATP.

4-  Queda na curva do ATP- Ocorre a fadiga muscular.




DESTAQUES DA AULA:

  •         Visto que dados atuais demonstram que a população mundial está crescendo em ritmo acelerado, é necessário que tenhamos cada vez mais fontes energéticas que supram as necessidades tanto alimentares quanto para a comodidade e o conforto (automóveis, refrigeradores de ar, eletricidade).

  •       A redução da taxa de natalidade, característica de países desenvolvidos, já vem sendo apresentada no Brasil. O estado do Rio Grande do Sul é o primeiro a diminuir a população, com isso tem-se a perspectiva de que a porcentagem de energia diminua caso esse processo se dissemine por outros estados. 




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