- HORMÔNIOS DA TIREOIDE
O TRH age sobre a hipófise para secretar o hormônio Tireoide
Estimulante conhecido como TSH. Esse por sua vez, estimula a glândula Tireoide
a secretar os hormônios Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4).
A doença relaciona a estrutura molecular do T3 e do T4 é conhecida como
Bócio Endêmico. Essa patologia é restrita a uma área geográfica, sendo assim
mais comum no centro do Brasil em que o solo é pobre de iodo, fazendo com que a
maioria dos alimentos tenham pouca quantidade de iodo. O bócio endêmico tem
como característica a hipertrofia da glândula tireoide acompanhada de um
hipotireoidismo, pois não há oferta de iodo suficiente, fazendo com que a
glândula não secrete os hormônios.
A adição de iodo ao cloreto de sódio foi uma das medidas utilizadas para
adicionar os nutrientes faltantes que provocam doenças, na alimentação da
sociedade. O único problema ainda não solucionado com clareza são as
quantidades que devem ser aplicadas.
As
variações nos hormônios da tireoide geram patologias conhecidas como
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo. O primeiro é resultante da deficiência dos
hormônios produzidos pela tireoide e o segundo pelo excesso.
As taxas metabólicas estão relacionadas com os hormônios da tireoide.
Quando há um aumento desses hormônios, há um aumento das taxas metabólicas
como, por exemplo: gasto calórico e aumento do catabolismo de carboidratos.
Isso gera consequências, como no hipertireoidismo em que há um aumento da
frequência cardíaca, da pressão arterial e a perda de peso. No hipotireoidismo
ocorre ao contrário, fazendo com que o indivíduo tenha uma tendência a
obesidade e hipotensão. Esses são fenômenos do metabolismo dos quais as
variações hormonais da tireoide podem causar.
COMO OS
HORMÔNIOS DA TIREOIDE RESPONDEM EM UMA SITUAÇÃO DE EXERCÍCIO?
Um
determinado nível de hormônio responde a atividade metabólica. Essa não se
altera muito durante o dia, se mantém estável ao longo de um período, apenas
sofre algumas variações.
Quando uma sessão de exercício de 1 hora é iniciada ocorre
um aumento dos hormônios da tireoide concomitantemente ao exercício,
justificando um aumento na atividade metabólica, no consumo de gordura e
carboidratos entre outros. Logo após, ocorre uma queda abaixo do normal. Há um
desnivelamento nos níveis de T3 e T4, até 3 horas após o exercício e só depois
retorna ao normal. Outro efeito estranho que ocorre é o REBOTE, ou seja, os
hormônios da tireoide são elevados acima do repouso novamente e depois se
estabilizam.
Esse é o efeito típico do exercício agudo sobre os
hormônios da tireoide. O fato é que em função do exercício ocorre mais aumento
do que diminuição de T3 e T4.
Os indivíduos tem uma adequação entre ingesta e gasto
calórico. Um exemplo seria em uma semana da qual tivemos um alto nível de
estresse, ocorre um maior gasto calórico, com isso ingerimos mais alimentos. E
vice versa para o contrário dessa situação. O sistema regula essas variações
fazendo com que não se tenha grandes alterações na massa corporal.
A nutricionista diminui a ingesta
calórica provocando um desequilíbrio entre gasto e ingesta. Esse método é
eficiente para pessoas que desejam perder de 3 a 4kg, pois tem um efeito
rápido de 1 semana. Porém para obesos que necessitam perder de 30 a 40 kg é muito difícil.
Na segunda semana,
haverá um emagrecimento menor e com o passar do tempo à quantidade vai caindo,
pois vai se equiparando com o gasto energético, provocando uma grande
dificuldade para emagrecer.
O gráfico
acima mostra que apenas a dieta não é eficiente para o emagrecimento, assim
como apenas exercícios também não são eficientes. O mecanismo mais eficiente
para o emagrecimento é unir uma dieta padrão com o exercício. Ocorre que
artificialmente estamos mantendo uma taxa metabólica elevada e mantendo o
desequilíbrio entre ingesta e gasto.
As
vantagens obtidas com esse mecanismo são:
1- Não é
necessário exercícios de grande rendimento, volume, intensidade ou frequência
semanal. Sendo sempre o melhor exercício, aquele do qual o indivíduo melhor se
adapta e se enquadra.
2- Não é
necessária uma dieta radical.
Com isso,
aumenta a aderência do paciente ao tratamento.
HORMÔNIO
GONADOTRÓFICOS
Apresentam diferentes comportamento na secreção, sendo no
homem mais estável e na mulher de forma pulsátil. Como na mulher a secreção
ocorre desta forma, consequentemente os estímulos ao nível de gônada são
pulsáteis também.
O GNRH estimula a hipófise a secretar LH e FSH. Esses por sua
vez, estimulam as gônadas a secretar hormônios como por exemplo: testosterona,
progesterona, estrógeno.
MULHERES
1º MOMENTO: LH e
FSH sobrem. Em função desse aumento, existe um estímulo para a MATURAÇÃO
FOLICULAR. Nessa fase os ovários que tem no seu interior um óvulo primordial em
estado inicial começam a maturar juntamente com os óvulos. Isso ocorre
simultaneamente entre 6 e 12 folículos. Em determinado momento, um folículo
começa a se maturar mais que os outros que involuem.
OBS: Esse processo só tem exceção
na formação de gêmeos.
2ª MOMENTO :Quando
ocorre a maturação do folículo, ele começa a secretar o hormônio Estrógeno que
começa a aumentar na circulação. Esse hormônio tem a função de preparar a
espessa parede do endométrio aumentando a irrigação e a produção de muco,
fazendo com que o útero possa receber o óvulo. O folículo se rompe e o nível de
estrógeno cai, ocorrendo assim a segunda ovulação. Logo após os níveis de
estrógeno aumentam novamente.
3º MOMENTO: O estrógeno tem uma função inibitória sobre o
LH e o FSH. Quando o estrógeno cai, libera secreção de LH e FSH e a mulher tem
um pico desses hormônios e provoca a liberação do óvulo de 16 a 24 horas após. A ovulação
ocorre no 14º dia, com isso a estrutura já recuperou a sua função e começa a
aumentar novamente o nível de estrógeno.
O
óvulo é liberado e capturado pelas fímbrias uterinas, vai pelas tubas e chega
até o útero. Se houver a fecundação o nível de progesterona segue aumentando
junto com o estrógeno. Ao longo da gestação, ocorre a inibição do eixo
hipotalâmico hipofisário inibindo LH e FSH. A mulher se torna anovulatória (não
ovula mais) durante a gestação. Logo após o parto retorna o processo normal.
4º MOMENTO: O líquido que estava dentro do óvulo é
liberado e coagula formando o Corpo Lúteo que possui a função secretora de
Progesterona, aumentando assim o seu nível.
5º MOMENTO: Se não acontece a fecundação ( prazo de 72
horas para ser fecundado) o óvulo entra em involução. A progesterona e o
estrógeno começam a cair, ao final, o endométrio descama ocorrendo a menstruação.
O LH e o FSH sobem novamente começando outro ciclo.
OBS: O anticoncepcional joga os
níveis, inibindo os eixos hipotalâmicos não ocorre o processo.
Em esportes
dos quais as atletas necessitam ficar magras em função da demanda metabólica do
exercício (exemplo ginastas e maratonistas), como ocorre uma diminuição do
colesterol, que é um substrato para a formação de esteroides, a mulher
fica amenoréica ( diminuição da fertilização e da menstruação). Com isso essas
mulheres tem tendência a osteoporóide (diminuição da densidade mineral óssea) e
esse problema deve ser prevenido com acompanhamento dos seus exercícios de
treinamento, as vezes esse deve ser cessado para que ocorra a menarca da
atleta.
Antigamente na década de 70 e 80 para as atletas era melhor haver a
menarca mais tardia, pois com ela ocorre a perda de elasticidade muscular, a
perda da flexibilidade e um estirão puberal provocando a perda de coordenação e
o aumento da força. Na ginástica as meninas começavam a treinar com 6 anos de
idade e com 16 anos já eram consideradas ex atletas, ocorrendo um alto
desempenho durante os 14 anos de idade.
Ao longo dos
anos a confederação proibiu as participações em competições internacionais para
menores de 16 anos. Com isso, não consegue ter uma atleta com menarca tão
tardia. Agora no esporte preferem meninas com menarcas mais precoces, pois há
mais tempo para treinamento. Isso permite que as atletas permaneçam com alto
nível até a fase adulta.
DESORDEM
DIAFORÉTICA MENSTRUAL (TPM)
Normalmente
os exercícios que geram mais gasto energético alteram os sintomas, diminuindo
em termos de ansiedade entre outros.
HOMEM
Não ocorre
um ciclo, pois permanece estável. Há uma relação direta de intensidade e
secreção entre testosterona e exercícios.
ANABÓLICOS ESTERÓIDES: Estimulam a síntese proteica e o ganho
de massa muscular.
EFEITOS
CONTROLATERAIS
O uso por grandes atletas não é tão preocupante, pois
existem muitos profissionais em função deles para minimizar esses agravantes. O
problema é ser usado por pessoas leigas.
HORMÔNIO
DE LIBERAÇÃO CORTICOTROFINA (CRH)
Atua
na ACTH para secreção de Cortisol que é antiinflamatório e aumenta o
catabolismo de proteínas. Durante um exercício sofre aumento. Normalmente
usa-se esse hormônio no meio de um exercício, ele é aplicado em alguma lesão
articular para acelerar o processo de recuperação. O cortisol deve ser aplicado
no máximo 3 vezes ao ano, pois possui efeito catabólico ou seja, começa a
consumir as estruturas proteicas da articulação, provocando assim maiores
problemas.
HORMÔNIO DA MEDULA SUPRA RENAL-
ADRENALINA E NORADRENALINA
A curva vai deslocar para direita
em cargas mais altas quando treinamos o atleta.
- Quanto mais alta a relação,
maior é o estress físico.
- Quanto mais baixa, maior o
estress mental.
A noraadrenalina está diretamente
relacionada com a curva de lactato, pois estimula a glicólise.
CATECOLAMINAS BASAIS ao longo do treinamento, a medida que melhora
as condições físicas, ela vai caindo.
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