Rim
Formado por dois órgãos que recebem fluxo (arterial e venoso) a partir da aorta -> chegando até a estrutura renal propriamente dita.
Recebe aproximadamente 2 litros / min -1
-120
litros / hora -2880 litros / dia -1
A partir da artéria renal têm-se uma rede de arteríolas:
·
A FILTRAÇÃO glomerular é essencialmente
regulada pela pressão glomerular, que depende do fluxo que chega e da
resistência oferecida. Quanto maior a pressão glomerular, maior será a
filtração.
·
REABSORÇÃO:
- Sistema do
ADH (hormônio antidiutérico): Age
no néfron (túbulo contorcido proximal), estimulando a regulação de aquaporinas. Como resultado, aumenta-se os poros
tubulares, retirando água por canais específicos chamados aquaporinas. E então, aumenta a reabsorção de água.
- Sistema Renina - Angiotensina - Aldosterona:
RENINA: Enzina
proteolítica, produzida por células justa-glomerulares (células que estão junto
do glomérulo: são sensíveis à fluxo
sanguíneo). Então, a queda de fluxo diminui a estimulação sobre célula
justa-glomerular, e isso estimula a secreção de grânulos, que são armazenados
nessas células justa-glomerulares, que são grânulos de renina. Essa renina,
como o próprio nome diz, é oriunda do rim, que age sobre uma proteína
plasmática inativa, chamada: angiotensinogênio.
A renina quebra o angiotensinogênio, formando angiotensina 1, que é convertida a angiotensina 2, e assim sucessivamente. Essa é a cadeia das Cininas.
A renina quebra o angiotensinogênio, formando angiotensina 1, que é convertida a angiotensina 2, e assim sucessivamente. Essa é a cadeia das Cininas.
Na conversão de angiotensina 1 para angiotensina 2, têm-se uma enzima chamada Cininase 2, que é conhecida como ECA (enzima conversora de angiotensina).
A angiotensina 2 é conhecida como um potente agente vasoconstritor.
Produz uma vasocontrição da arteríola eferente, e
uma vasodilatação da aferente. Em
função disso, a pressão glomerular
aumenta. Ou seja, mesmo com baixo fluxo renal, ainda mantêm-se o sistema
funcionando as custas de angiotensina 2.
Além disso, essa angiotensina 2, age sobre a supra renal, estimulando a secreção de aldosterona.
- É um mineralocorticóide, secretada pelo
córtex da supra-renal.
- Aumenta a reabsorção de sódio na forma hidratada: recapta sódio e água, e então, têm-se uma intensa reabsorção de água ao longo do sistema, chegando ao final, com um filtrado glomerular mais concentrado, ou seja, com menos água.
- Aumenta a reabsorção de sódio na forma hidratada: recapta sódio e água, e então, têm-se uma intensa reabsorção de água ao longo do sistema, chegando ao final, com um filtrado glomerular mais concentrado, ou seja, com menos água.
Então, o sistema do ADH
é ativado pela osmolaridade plasmática, e o sistema
renina-angiotensina-aldosterona pelo fluxo. Porém, nem sempre que ativa-se um
sistema, também ativa-se o outro. Pode-se ter variações tanto de osmolaridade,
quanto de fluxo, sem que se tenha o vice-versa.
Os prilatos, como ramipril, enalapril e captopril, são bloqueadores da
ECA. São usados como drogas anti-hipertensivas, porque impedem a síntese de
angiotensina II e seu efeito vasoconstritor, além de evitar o estímulo para a
secreção de aldosterona.
Alguns dos efeitos colaterais do captopril, por exemplo, é a tosse.
Alguns dos efeitos colaterais do captopril, por exemplo, é a tosse.
NO
EXERCÍCIO:
- O fluxo sanguíneo
renal não muda até, aproximadamente, 50% do consumo máximo de oxigênio. A
partir daí, para cada incremento de carga, ele cai até, em cargas máximas, 1%
do débito. O fluxo renal, segue caindo após o encerramento do exercício. Ainda
no processo de recuperação, ele vai recuperar. Porém, ele faz um pico acima dos
valores de repouso e esse aumento de fluxo pode chegar de 20 a 30% mais do que
em repouso. Isso acontece de 2 a 4 horas após o encerramento do exercício.
- A filtração
glomerular não muda até, aproximadamente, 50% do consumo máximo de
oxigênio, assim como o fluxo sanguíneo. A partir do momento que cai o fluxo
sanguíneo renal, tem-se uma queda da filtração glomerular, porém, mais
lentamente que o fluxo devido à renina liberada pelas células justa glomerulares,
provocando vasodilatação da arteríola aferente e vasocontrição da arteríola
eferente. A filtração glomerular continua caindo após o exercício, e faz um
pico depois de algumas horas.
- A produção de
urina também não muda até, aproximadamente, 50% do consumo máximo de
oxigênio. A partir do momento que eu supero 50% do consumo máximo do oxigênio,
produção de urina diminui, pois diminui a filtração glomerular. A produção de
urina cai mais rápido do que os outros, pois a reabsorção de água aumenta,
devido a aumento do ADH e da Aldosterona. No período de recuperação, têm-se
essa contínua queda de filtração e a produção de urina se mantém baixa ao longo
do tempo. E uma vez que começa a recuperar a filtração glomerular, aí sim, ela
começa a aumentar, mas sem fazer pico.
Exame
Qualitativo de Urina (EQU):
Avalia a densidade, a gravidade específica da urina, o
pH, a presença de albumina, leucócitos, basófilos, hemácias. Albuminúria,
hematúria e proteinúria são marcadores de diagnóstico de nefrite (infecção
renal com alteração de filtração). Trata-se com antibiótico.
Pseudo
nefrite atlética: é um falso positivo em EQU feito um
dia após a sessão de exercícios, devido ao pico de filtração glomerular que
ocorre de 4 a 6 horas o exercício.
TERMORREGULAÇÃO:
Produção de suor: a glândula sudorípara é irrigada por
um vaso. Esse sistema retira água do sangue e joga sob a forma de suor para
superfície da pele. O estímulo para a glândula sudorípara é, essencialmente,
catecolaminas. Quando tem-se um aumento da atividade adrenérgica sobre a
glândula, ela começa a extrair água do suor e jogar suor para fora, em forma de
gotículas. Se o suor não evaporar ou evaporar pouco, a temperatura corporal
aumenta mais. Isso ocorre quando a umidade relativa do ar está muito alta ou
quando a roupa cria um microclima entre sobre a pele.
A taxa de suor aumenta
conforme aumenta a duração do exercício e a intensidade do exercício. Pois,
mesmo mantendo a mesma intensidade de exercício durante um certo tempo, o
efeito da ação muscular é cumulativo, produz-se mais calor, e ao longo do tempo
há mais suor.
Crianças produzem menos
suor, pois a glândula sudorípara está imatura. A medida que elas se tornam
maturas -na puberdade-, tem-se um aumento na taxa de produção de suor, que na
maturidade estabiliza. Por isso, ao fazer exercício com uma criança, tem que
levar em conta a questão da taxa de produção de suor.
Transferência de calor:
Condução (contato
molécula/ molécula), convexão (sangue), irradiação (recebe-se do sol) e
evaporação.
Criança: menor superfície corporal
|
maior superfície corporal relativa
X
Adulto: maior superfície corporal
Adulto: maior superfície corporal
menor superfície corporal
relativa
- Criança recebe,
proporcionalmente, mais calor que o adulto.
- Principal mecanismo
de troca de calor da criança é a irradiação.
- Principal mecanismo
de troca de calor do adulto é a evaporação (sudorese).
Controle
da temperatura:
-
No frio:
-Tremores (ação muscular involuntária ritmada);
-Vasocontrição (para evitar que o sangue aflore);
-Piloereção (aumenta a espessura da camada de ar sobre a pele, mas não é eficiente em humanos).
-Vasocontrição (para evitar que o sangue aflore);
-Piloereção (aumenta a espessura da camada de ar sobre a pele, mas não é eficiente em humanos).
-Sudorese;
-Vasodilatação (para o calor ser eliminado mais facilmente, com o sangue mais próximo da superfície).
-Vasodilatação (para o calor ser eliminado mais facilmente, com o sangue mais próximo da superfície).
Quando, pelo exercício
ou por condições ambientais, ultrapassa-se 39°C como temperatura corporal, o
centro termorregulador -que fica no bulbo- tem um mau funcionamento, então,
passa a gerar respostas inadequadas, como tremores, piloereção e
vasoconstrição. Se o atleta (de futebol americano, por exemplo) chegar nesse
estágio, pode entrar em um quadro de intermação,
gerando cãimbras em todo o corpo em todo o corpo e lesão neuronal, que pode levar a morte.
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